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Terça-feira, 22 dez 2009 - 09h36

Aumentam as chances de explosão do vulcão Mayon, nas Filipinas

Cientistas do Instituto de Vulcanologia e Sismologia das Filipinas confirmaram que o nível de emissão de dióxido sulfúrico emitido pelo vulcão Mayon saltou de 500 para 6 mil toneladas por dia. Esse indicativo, aliado aos fortes tremores verificados no flanco leste da montanha aumenta a possibilidade de que a montanha pode estar de fato próxima ao estado de erupção.

Imagem de satélite Vulcão Mayon
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Milhares de pessoas já evacuaram a região do vulcão, que há diversos dias lança porções de lava incandescente acompanhadas de estrondos típicos de uma montanha próxima da explosão. Entre domingo e segunda-feira, mais de 2 mil tremores foram registrados em toda a região próxima da montanha, especialmente nas vilas do Golfo de Albay e na cidade de Legazpi.

Apesar dos intensos esforços das autoridades na remoção das pessoas, diversos moradores dos arredores do Mayon teimam em voltar para casa após serem retirados. Segundo as autoridades os moradores temem perder suas casas e propriedades agrícolas localizadas ao pé da montanha.

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Desde que iniciaram as atividades vulcânicas, o fluxo de lava incandescente que jorra do cone da montanha já percorreu 8 quilômetros e continua avançando. Se o Mayon entrar em erupção como prevêem os especialistas, fluxos de material piroclástico compostos de gases altamente aquecidos, cinzas e material vulcânico, descerão a encosta rochosa em alta velocidade, pulverizando tudo em seu caminho. Explosões violentas de cinzas poderão atingir diversas cidades próximas, inclusive Legazpi, a 15 km de distância.

Nas últimas 24 horas a atividade detectada se intensificou tanto que os cientistas aumentaram em 1 ponto o nível de alerta, um degrau abaixo do alerta vermelho de erupção iminente ou em desenvolvimento.

Durante a terça-feira os esforços se concentrarão na retirada de mais pessoas que vivem nas áreas adjacentes e que correm risco direto, já que as chances de sobreviver ao fluxo piroclástico altamente tóxico e quente são mínimas.

O Vulcão
O Mayon é classificado pelos vulcanólogos como um estratovulcão, composto por depósitos alternados de fluxos piroclásticos e correntes de lava que se depositaram sequencialmente após explosões passadas.

É o vulcão mais ativo dos 22 existentes nas Filipinas e nos últimos 400 anos já entrou em erupção por pelo menos 50 vezes. Sua erupção mais violenta ocorreu em 1 de fevereiro de 1814, quando fluxos de lava cobriram a cidade de Cagsawa e mataram cerca de 1200 pessoas.

Em 1993, uma erupção causou a morte de 79 pessoas e em 2006 outra explosão obrigou a remoção de 30 mil pessoas.

Além de Mayon, entre os vulcões mais ativos das Filipinas está o Monte Pinatubo. Em 1991 a montanha explodiu na região norte do país e provocou a maior erupção vulcânica do século 20, matando pelo menos 800 pessoas.


Foto: Imagem captada em 15 de dezembro pelo satélite de sensoriamento remoto EO-1 da Nasa mostra uma pequena pluma de fumaça soprando do flanco oeste do topo da montanha. A cena também mostra os inúmeros fluxos de lava que escorreram da montanha durante erupções passadas, com diversos canais atingindo a região costeira, especialmente a cidade portuária de Legazpi, vista na parte inferior direita da imagem. Crédito: Nasa/www.apolo11.com.

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