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Quarta-feira, 22 mar 2017 - 11h31
Por Rogério Leite

Buraco coronal acelera partículas a 700 km/s contra a Terra

Um buraco coronal de grandes dimensões fez o vento solar acelerar bastante nas últimas horas e como consequência o planeta está enfrentando uma tempestade geomagnética moderada há mais de 24 horas.

Buraco Coronal
Registro do buraco coronal feito às 11h10 BRT do dia 22 de março de 2017. A anomalia da direita foi a causa do aumento do vento solar observado aqui na Terra. À esqueda temos outra anomalia, que em breve estará voltada para a Terra.

Buraco coronal é uma região de campo magnético enfraquecido momentaneamente na coroa solar. Por estar mais fraco devido a uma série de fatores, não consegue aprisionar com normalidade as partículas carregadas que são normalmente ejetadas do Sol. Como consequência, há um aumento do vento solar que chega à Terra.

Normalmente, o vento solar oscila entre 300 e 450 km/s, mas devido à presença do buraco coronal, às 12h00 de terça-feira a velocidade chegou a atingir a marca de 700 km/s. O índice KP, que mede a instabilidade da ionosfera chegou a atingir o nível KP=5.

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Medidor solar
Painel de medições solares mostra a elevação do Índice KP, à esquerda e o aumento da velocidade do vento solar, causados pela presença do grande buraco coronal.

Os ventos observados neste momento tiveram origem há cerca de dois dias, quando o buraco coronal estava geoefetivo, ou seja, de frente para a Terra. Neste momento a anomalia não está mais faceada em relação ao nosso planeta, mas seus efeitos podem ser observados.

Auroras e Tormentas
Um desses efeitos é a conhecida tempestade geomagnética, criada devido à instabilidade da ionosfera bombardeada pelas partículas que atingem a alta atmosfera. Como consequência direta temos o surgimento de brilhantes e coloridas auroras polares, formadas pela ionização dos átomos de oxigênio e nitrogênio nas camadas mais altas da atmosfera.

Outras consequências das tormentas solares são possíveis blecautes de radiopropagação, surtos de corrente em linhas de transmissão e anomalias em dispositivos de geolocalização, especialmente aqueles que operam em baixas frequências, como os localizadores de aeronaves e aeroportos.

Imagens de satélites mostram que um novo buraco coronal estará voltado para a Terra nos próximos dias e ao que tudo indica, ejetará mais partículas carregas em nossa atmosfera.

Fique ligado.

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