Quinta-feira, 27 nov 2008 - 09h21
Começa na próxima segunda-feira, primeiro de dezembro, a nova Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, em Poznan, na Polônia.
Por doze dias serão debatidos assuntos relacionados às emissões mundiais de gases e combate ao aquecimento global. Um novo acordo para a redução dos gases causadores do efeito estufa deve surgir até o final de 2009, em Copenhague, na Dinamarca. Os países em desenvolvimento já totalizam mais da metade das emissões mundiais, e a China se tornou o mais poluente do planeta. Desde o protocolo de Kyoto em 2005, a negociação da redução de emissão de gases acontece de forma mais consciente, mas até o momento, apenas 37 países industrializados estão sujeitos a metas de redução até 2012. Na época, os EUA a rejeitarem o tratado. O novo acordo deverá ampliar as metas de Kyoto ganhando novos países emergentes e sobretudo, obtendo uma atitude concreta dos Estados Unidos. Segundo cientistas e estudiosos do Clima, as emissões dos países industrializados deveriam parar de crescer a partir de 2015 e cair drasticamente até 2050. Grandes países emergentes, como China e Índia, estão sendo convocados na luta contra o aquecimento global. Em Poznan, são esperados nomes como o secretário-geral da ONU, Ban-Ki-Moon, e do Prêmio Nobel da Paz e ex-vice-presidente norte-americano Al Gore. "Espero que a mesa-redonda nos dê uma linha de ação política mais clara", declarou Yvo de Boer, secretário-executivo da Convenção-Quadro de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (UNFCCC). LEIA MAIS NOTÍCIAS
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"As composições de Bach são desprovidas de beleza, harmonia e claridade melódica" - Johann Adolf Scheibre - crítico musical em 1773 -