Sábado, 24 set 2005 - 06h45
Com intensas rajadas e chuvas torrenciais, o furacão Rita tocou o continente americano no início deste sábado ao longo da costa do Golfo. O impacto se deu ao leste de Sabine Pass, no texas.
Na imagem, vemos o centro da tormenta, no momento que cruzava a costa às 04h30 (Hora de Brasília). Quatro horas antes do impacto, Rita já causava fortes surtos de tempestade, causando grandes alagamentos na cidade de New Orleans, praticamente devastada pelo furacão Katrina no final de agosto.
Segundo o prefeito da cidade, Ray Nagin, em algumas regiões o nível da água atingiu 1.60 metro. "Surto de tempestade" é a elevação instável da água do mar, sugada para cima pela baixa pressão causada pela passagem de um furacão. Ao atingir a costa, Rita o fez com ventos de categoria 3, da ordem de 198 km/h. Durante a semana o furacão atingiu seu pico máximo, chegando à categoria 5 na escala Saffir-Simpson. Isso lhe conferiu o título de terceiro maior furacão da bacia do Atlântico. De acordo com a rede de tv CNN, em diversos lugares do Texas e da Louisiana não há eletricidade. Grandes árvores foram arrancadas do chão em Lake Charles, na Louisiana. Através de imagens de radar estima-se que a cidade recebeu pelo menos 210 milímetros de chuva. Rita move-se em sentido noroeste com velocidade de 20 km/h. Um giro gradual em direção norte e uma diminuição na velocidade de deslocamento é esperada para as próximas 24 horas. Informes de uma avião caça-furacão, aliados à imagens feitas por radar dopler indicam que que os ventos máximos sustentados atingem, no momento do boletim, a velocidade de 198 km/h. Isso faz de Rita um violento furacão categoria 3 agindo sobre terra firme. De acordo com os meteorologistas do NHC, Rita deve perder intensidade conforme se movimenta sobre o continente. Ligeiramente antes de tocar o continente, a pressão barométrica no olho de Rita era de 937 hPa (hectoPascal).
Veja abaixo como se forma um furacão
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