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Terça-feira, 1 jun 2010 - 08h07

Começa a temporada de furacões no Atlântico Norte

A nova temporada de furacões no Oceano Atlântico Norte começa oficialmente nesta terça-feira, primeiro de junho, com perspectivas preocupantes.

Furacao Ike
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O Centro de Previsão Climática da NOAA, Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, prevê que a temporada deste ano será uma das mais ativas já registradas com a provável formação de 14 a 23 tempestades tropicais sobre as águas quentes que banham os Estados Unidos, o Caribe, a América Central e o Golfo do México. A NOAA estima em uma probabilidade de 70% que entre 8 e 14 tempestades terão potencial para virar um furacão e desse total entre 3 e 7 poderão ser grandes furacões, chegando à categoria 3 ou superior, gerando ventos sustentados de pelo menos 179 km/h.

A temporada de 2009 foi considerada tranquila, muito em razão da presença do fenômeno climático El Niño que teve impacto significante, de acordo com os especialistas. Foram nove tempestades tropicais que deram origem a três furacões. Neste ano, o El Niño enfraquece e a La Niña deverá influenciar a temporada no ponto mais alto, entre agosto e outubro.

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“Atualmente estamos em um estado neutro, mas as condições estão se tornando cada vez mais favoráveis para a La Niña se desenvolver”, afirmou o meteorologista e especialista em furacão Gerry Bell, da NOAA.

“Nós pedimos que todos estejam preparados”, reforçou Bell. “Você não pode controlar quando um furacão pode acontecer, mas pode ter certeza que você está preparado”, concluiu o especialista.

As condições são semelhantes ao ano de 2005, quando foram registradas 29 tempestades tropicais e 15 furacões, entre eles o devastador Katrina que matou 1.500 pessoas em quatro estados americanos incluindo a Louisiana.


Os furacões e a mancha de óleo
O que vai acontecer se um furacão atravessar as águas contaminadas pela mancha de óleo? Esta é outra preocupação levantada pelos centros de monitoramento e especialistas que estão acompanhando as previsões para a temporada deste ano.

A mancha de óleo resultado da explosão e do afundamento da plataforma da British Petroleum (BP) no dia 20 de abril no Golfo do México, apesar de extensa, ainda é pequena na comparação com a enorme área que um furacão abrange no oceano, entre 200 a 300 quilômetros. Inicialmente, os especialistas não acreditam que a mancha de óleo sofrerá um grande impacto.

O movimento do petróleo no mar vai depender muito da faixa de atuação do furacão, ou seja, do seu tamanho, sua intensidade e a velocidade dos ventos. Os ventos fortes poderão eventualmente, distribuir o óleo por uma maior área. Mas, é interessante lembrar que os ventos deste sistema giram no sentido horário. Assim, um furacão passando a oeste da mancha poderá levá-la ainda mais em direção a costa. Por outro lado, se o furacão passar a leste da mancha, o óleo poderá se distanciar da costa.

A ideia de que poderá haver petróleo na chuva produzida pela passagem de um furacão na região da mancha está descartada pelos especialistas. Os furacões irão abranger uma área com vapor de água muito superior a área coberta pelo óleo e a chuva é produzida nas nuvens que circulam o furacão, sem qualquer resíduo.


Foto: Imagem de satélite do furacão Ike, que se formou durante a temporada de furacões de 2008. Crédito: NOAA.

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