Quinta-feira, 18 jul 2013 - 10h16
Por Rogério Leite
Nos próximos dias, o super cometa C/2012 S1 ISON deverá deixar a região espacial conhecida como "linha de congelamento" e passará a receber radiação solar suficiente para evaporar o gelo de sua estrutura e fazer seu brilho aumentar. O show está só começando.
Clique para ampliar Durante sua jornada rumo ao Sistema Solar interior, o cometa ISON não encontrou radiação solar suficiente para fazer o gelo em sua estrutura evaporar, já que se encontrava sob as baixíssimas temperaturas do espaço, próximas a 200 graus negativos. Entretanto, à medida que se aproxima do Sol os efeitos da radiação começarão a produzir efeitos. E isso está para acontecer.
Saindo dessa zona, o gelo de ISON vai passar a evaporar muito mais rapidamente, o que fará seu brilho aumentar.
Em sua rota de aproximação, em 1 de outubro ISON passará a apenas 10 milhões km do planeta Marte e caso se comporte direitinho, em 28 de novembro deverá contornar o Sol com brilho mais forte que o da Lua cheia, embora nenhum pesquisador, profissional ou amador, coloque a mão no fogo por isso. Depois disso, em 27 de dezembro o cometa passará a apenas 64 milhões de km da Terra, mas se risco de colisão.
No entanto, em uma projeção feita pelo Apolo11 usando o modelo SSD (Solar System Dynamics), da Nasa, a menor magnitude (maior brilho) alcançada foi de -11.64 magnitudes, a ser observado no dia 29 de dezembro de 2013. Apesar de ser uma diferença muito grande para outros modelos, ainda assim o brilho de C/2012 S1 ISON será quase três vezes maior que o do cometa Ikeya-Seki ou 25 vezes mais intenso que o do cometa C/2006 P1 McNaught, que chamou muito a atenção em 2007 e pode ser visto até mesmo durante o dia, inclusive nas grandes capitais.
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