Quinta-feira, 6 abr 2006 - 07h50
Descoberta sugere que planetas podem nascer de estrelas mortas
Cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, MIT, descobriram uma espécie dedisco de poeira e rocha ao redor de um pulsar, um corpo celestial que surge comoconsequencia dos restos da explosão de uma estrela.
![]() A descoberta surpreende porque acredita-se que é dessa forma que nascem os planetas. Provavelemente a Terra também tenha surgido a partir de um desses discos e os novos dados descobertos sugerem que até mesmo as estrelas consideradas mortas, os pulsares, podem ter sistemas de planetas. Segundo o astrofísico Deepto Chakrabarty, do MIT, isso mostra que a formação de planetas é realmente onipresente em todo o universo e por ser um processo robusto, pode acontecer em todos os tipos de ambientes inesperados.
"Isto mostra que a formação de planetas é realmente onipresente no universo. É um processo robusto, e pode acontecer em todos os tipos de ambientes inesperados", disse o pesquisador Deepto Chakrabarty, astrofísico do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Detalhes do trabalho serão publicados na edição desta quinta-feira da revista Nature. Usando o telescópio infravermelho Spitzer da Nasa, cientistas do MIT observaram a radiação liberada pelo disco de destroços ao redor de um pulsar jovem, a 13.000 anos-luz da Terra. O pulsar já foi uma estrela gigante, que "morreu" numa explosão supernova há 100.000 anos. Os cientistas não viram planetas em formação no disco, mas acreditam que o material necessário está presente. Em 1992, outro grupo de cientistas havia detectado planetas ao redor de um outro pulsar, mas não viram o disco de poeira e não puderam determinar como os mundos haviam surgido.
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