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Quarta-feira, 17 ago 2011 - 11h06

Do espaço, astronauta registra chuva de meteoros Perseídea

Devido à poluição luminosa e atmosférica das grandes cidades, observar uma chuva de meteoros não é uma tarefa tão fácil. Com um pouco de sorte podemos ver um ou outro bólido cruzando o céu. Agora, olhar pra baixo e ver um meteoro queimar na atmosfera terrestre não é só uma questão de sorte. É questão de oportunidade.

Chuva de meteoros Perseidea vista da ISS
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Foi exatamente isso o que aconteceu no dia 13 de agosto.

Nesta data a Terra estava cruzando a trilha de poeira deixada anos atrás pelo cometa Swift-Tuttle e quem estivesse em um local com pouca poluição e olhasse para o céu noturno poderia ver as minúsculas partículas entrando na atmosfera e se incendiando. Com um pouco mais de atenção notaria que os rastros de fogo pareciam surgir da constelação de Perseu. Devido a essa posição celeste o fenômeno recebeu o nome de chuva de meteoros Perseídea.

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Orbitando a Terra a 350 km de altitude a uma velocidade média de 27 mil km/h, a Estação Espacial Internacional, ISS, completa uma volta ao redor do planeta a cada 91.5 minutos, totalizando 15.7 voltas todos os dias e foi durante uma dessas orbitas que o complexo espacial cruzou o ponto exato da chuva de meteoros.

Sabendo do fenômeno astronômico que estava acontecendo, o astronauta Ron Garan, a bordo da ISS, não perdeu tempo e mirou sua câmera fotográfica para baixo, na expectativa de registrar o evento e após alguns minutos de observação e paciência seus esforços foram recompensados.

A cena mostra o limbo da Terra ligeiramente esverdeado e na parte central à direita um rastro de partícula cometária se incendiando na atmosfera a cerca de 100 km de altitude. Normalmente, essas minúsculas partículas se chocam na alta atmosfera com velocidades que ultrapassam 60 km/s.

Acima do meteoro, o pequeno ponto brilhante é a gigantesca estrela Arcturus, rodeado de outras estrelas das constelações da Baleia e da Corona Boreal. À direita, o Sol dá os primeiros sinais de que vai surgir e iluminar os painéis fotovoltaicos, logo acima. À esquerda, parte da nave de resgate Soyuz.

No momento da foto a ISS se localizava a 400 km do noroeste de Pequim, na China.

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