Sexta-feira, 27 ago 2010 - 11h26
A cidade de São Paulo registrou ontem o quinto dia consecutivo com umidade do ar abaixo de 30%, a maior sequência desse tipo de clima desde 1945. O efeito é agravado ainda mais pela grande concentração de material particulado que paira na atmosfera e que tem tornado os dias dos paulistanos cada vez mais irrespiráveis.
Clique para ampliar Apesar da baixa umidade ser comum nessa época do ano, as péssimas condições da atmosfera na Grande São Paulo estão altamente favorecidas pela intensa poluição do ar, agravada em grande parte pela maior circulação de automóveis. Estudos realizados em 2006 evidenciaram que a utilização do álcool na matriz energética também influenciou a relação dos compostos orgânicos emitidos para a atmosfera, colaborando ainda mais com o problema. Clique para ampliar
Devido à fraca circulação dos ventos e baixa umidade, o material poluente não se dissipa e cria uma névoa seca facilmente visível em fotografias de longa distância. Entenda como acontece.
Clique para ampliar Apesar das imagens mostrarem a camada de poluição no horizonte, de fato ela não está distante. Toda a cidade está imersa dentro dessa névoa, que apenas parece amplificada no horizonte devido à ilusão de ótica causada pela densidade do ar poluído.
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