Domingo, 20 mar 2005 - 15h42
Uma mulher de 75 anos morreu e mais de 450 pessoas ficaram feridas depois que um violento terremoto de 7.0 graus na escala Richter afetou a ilha de Kyushu, sul do Japão, neste domingo. A agência de notícias japonesa Kyodo informou que os feridos foram hospitalizados em Fukuoka, a maioria com ferimentos leves.
Quarenta minutos após o abalo, o Serviço Meteorológico japonês emitiu avisos de tsunamis para toda a região do mar do Japão, mas foram suspensos algumas horas depois. O epicentro do terremoto, aconteceu às 10h53 (22h53 de sábado, horário de Brasília), e foi localizado a uma profundidade de apenas 10 km abaixo do solo submarino, 40 km a oeste-noroeste do litoral de Fukuoka, a capital de Kyushu, no mar do Japão. Cientistas do USGS - Instituto de Pesquisas Geológicas dos EUA, calcularam a intensidade do sismo em 6.4 graus, enquanto a agência meteorológica japonesa não têm dúvidas em afirmar que o abalo foi de fato de 7.0 graus.
A maioria das pessoas que foram atendidas em hospitais sofreu ferimentos leves por quedas, golpes com objetos que desabaram e cortes com vidros quebrados. Imagens mostradas pela rede de TV CNN mostravam que em alguma estradas forma abertas fendas no asfalto. Também eram visíveis os danos no exterior de alguns edifícios. Como o Japão é um país propenso aos terremotos, existem estritas regras na construção dos edifícios que costumam evitar danos de consideração pelos terremotos moderados ou fortes. No entanto, numerosos grupos de pessoas se negaram a regressar a suas casas por medo de possíveis after-shocks. Masahiro Yamamoto, responsável de observação de terremotos e maremotos do serviço meteorológico do Japão, advertiu em entrevista coletiva que poderia ocorrer outro sismo de uma magnitude seis nas próximas horas, mas indicou que as possibilidades são poucas. Yamamoto também assinalou que na meia hora que seguiu ao primeira grande abalo houve 29 after-shocks imperceptíveis ao ser humano. Além disso, explicou que este sismo é muito diferente do que afetou a província de Niigata em 23 de outubro e deixou 46 mortos e mais de 2.000 feridos, com dezenas de edifícios destruídos. Segundo Yamamoto, o fenômeno sísmico de hoje foi mais habitual, do tipo horizontal e se movimentou em sentido leste a oeste. O primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, estabeleceu um gabinete especial para "examinar de perto os acontecimentos" na ilha de Kyushu. LEIA MAIS NOTÍCIAS
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