Sexta-feira, 26 ago 2005 - 07h04
O NHC, Centro Nacional de Furacões, Localizado em Miami, EUA, informou na manhã desta sexta-feira que a tempestade tropical Katrina ganhou força nas últimas horas e re-adquiriu ao status de furacão.
Katrina havia perdido força ao passar sobre a península da Flórida, onde pelo menos três pessoas morreram. De acordo com dados de rastreio, conhecidos por data-tracking (abaixo), Katrina ruma agora em direção a costa ao norte do golfo do México e deverá atingir novamente o continente, muito próximo ao estado do Alabama.
No último boletim divulgado pelo NHC às 18h30 (BRT), o olho da tempestade localizava-se dentro do golfo do México, sobre as coordenadas 25.3N e 81.5W, ou aproximadamente a 85 km a norte-nordeste do extremo sudoeste da Flórida. No momento do boletim, Katrina deslocava-se em sentido oeste a 7 km/h com ventos sustentados em 120 km/h e rajadas chegando a 168 km/h. Isso faz de Katrina um furacão de categoria 1 na escala Saffir-Simpson, que vai até 5. De acordo com instituto, a pressão barométrica medida por avião caça-furacão era de 985 Hpa (hectoPascal) e deve cair mais na próximas horas. O furacão também deixou mais de 1 milhão de casas sem eletricidade. O Katrina chegou à costa da Flórida na noite de quinta-feira, entre North Miami Beach e Hallandale Beach, com rajadas de vento de até 130 km/h e levantando ondas de até 4,5 metros de altura. A região entre as duas localidades é densamente povoada. Outro homem, de 54 anos de idade, foi atingido por uma árvore nas proximidades de sua casa na cidade de Plantation. E uma mulher foi a vítima de um acidente de trânsito fatal em Cooper City. A chegada do furacão foi marcada com enormes ondas e muita areia voando. Dezenas de placas de sinalização e árvores foram derrubadas e cabos de transmissão foram danificados. Cerca de 5,9 milhões de pessoas no Estado moram no trajeto previsto do furacão. Os meteorologistas classificavam a tormenta inicialmente como uma tempestade tropical, mas ela ganhou força e se tornou um furacão de baixa intensidade. Segundo os especialistas, o maior perigo aos moradores desta região dos Estados Unidos é o risco de enchentes provocadas pelas fortes chuvas. A população da Flórida já vinha estocando alimentos e combustível durante toda a quinta-feira. Moradores de áreas perto da costa e de baixas altitudes, sujeitas a inundações, foram aconselhados a ir para abrig LEIA MAIS NOTÍCIAS
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