Quinta-feira, 14 set 2006 - 06h20
Utilizando dados coletados pela NASA, agência espacial americana, pesquisadores do JPL, Laboratório de Propulsão a jato, dos EUA, confirmaram que a camada de gelo perene do oceano Ártico, que permanece intacto o ano todo, recolheu significativamente em 14%, entre 2004 e 2005.
De acordo com os cientistas, a perda do gelo no lado oriental chegou a quase 50%, com parte da camada deslocando-se de leste para oeste. A perda total está estimada em mais de 410 mil quilômetros quadrados. O gelo perene pode, normalmente com espessura, foi substituído por gelo sazonal, mais novo e mais fino, com espessura variando emtre 30 centímetros a dois metros, sujeito ao derretimento no verão.
Essa redução sugere a possibilidade de que o gelo naquela região do planeta bata novo recorde de recuo em 2006.
De acordo com Nghiem, as mudanças são muito rápidas e dramáticas. Se o gelo sazonal no Oceano Ártico Oriental fosse removido pelo degelo de verão, uma ampla área ficaria aberta, livre de gelo. Essa área aberta teria um impacto profundo no ambiente, bem como no transporte e no comércio marítimo. Não se esabe ao certo o que teria causado essa abrupta redução do gelo perene. Dados dos Centros Nacionais de Previsão Ambiental, dos EUA, sugerem que os ventos empurraram gelo perene para o Oceano Ártico Ocidental, localizado, principalmente, na América do Norte, e retiraram gelo do Estreito de Fram, uma área entre a Groenlândia e Spitsbergen, na Noruega. Pesquisadores afirmam que se a capa de gelo sobre o mar continuar a diminuir, o oceano ao redor ficará mais quente, acelerando fortemente os degelos de verão e impedindo o congelamento no mese de outono. LEIA MAIS NOTÍCIAS
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