Quarta-feira, 29 jan 2014 - 10h57
Por Rogério Leite
Grande mancha solar ressurge e já tem novo nome: AR1967
26 dias após surgir no limbo leste do Sol e criar expectativas, a gigantesca mancha solar AR1944 está de volta. Trazida de volta ao campo visual devido à rotação da estrela, a mancha foi rebatizada como AR 1967 e já pode ser vista no limbo leste do disco fulgurante.
![]() Clique para ampliar Com praticamente metade do tamanho original, a região ativa AR 1967 perdeu as características magnéticas originais de configuração beta-gama-delta e neste momento apresenta configuração bipolar menos intrincada do tipo beta-gama. Esse tipo de configuração magnética é suficientemente complexo a ponto de ser impossível traçar uma linha contínua entre os pontos de polaridades opostas e podem ser responsáveis por emissões de flares solares de intensidade moderada.
Nas últimas 48 horas esta região emitiu diversos flares de raios-x, entre eles um de classe M4.9 responsável por ejeção de massa coronal não dirigida à Terra. Da mesma forma que AR1944, nos próximos dias esse grupo de manchas estará novamente voltado para a Terra e deverá ser monitorado com mais atenção.
O nome do grupo de manchas é composto da inicial "AR", que significa Active Region, seguida de um bloco de quatro números. Em 14 de junho de 2002 a NOAA chegou ao número 10000 e para manter a compatibilidade com o padrão adotado, resolveu-se suprimir o quinto dígito. Assim, a mancha solar AR1967 é na realidade AR11967. Isso significa que desde 1972 já foram observadas quase 12 mil regiões ativas na superfície do Sol.
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