Terça-feira, 07 ago 2007 - 09h31
Apesar da carga útil transportada pelo foguete VSB-30 ter sido perdida devido a causas ainda não esclarecidas, cientistas do Inpe, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, se mostraram satisfeitos com os dados de telemetria enviados pelo seu experimento.
De acordo com a nota divugada pelo instituto, reproduzida abaixo, o experimento se comportou perfeitamente no ambiente espacial.
Leia a a nota divulgada Dados de telemetria mostram que o experimento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), embarcado no foguete VSB-30, lançado no dia 19 de julho, funcionou perfeitamente em ambiente de microgravidade. A Operação Cumã II integra o Programa de Microgravidade da Agência Espacial Brasileira. O Forno Multiusuário para Solidificação em Microgravidade, projeto do Laboratório Associado de Sensores e Materiais, desenvolvido pelos pesquisadores Irajá Bandeira, Chen Y. An e César Boschetti, realizou com sucesso o seu ciclo de aquecimento e o seu deslocamento. O forno permite temperaturas de até 1.000 ºC para solidificação em microgravidade, de amostra de ligas metálicas semicondutoras. O foguete de sondagem VSB-30, fabricado pelo IAE/CTA, foi lançado da Base de Alcântara, levando uma plataforma suborbital fabricada pela Agência Espacial Alemã (DLR), com nove experimentos brasileiros. A plataforma atingiu 240 km de altitude, proporcionando um ambiente de microgravidade com cerca de 6 minutos. Houve problemas com o sistema de reentrada, o que dificultou as operações de resgate da carga útil, que se perdeu no mar. O INPE participou ativamente da Operação Cumã II. Além do experimento próprio, colaborou com outras duas experiências e realizou, no seu Laboratório de Integração e Testes, os testes de vibração e balanceamento da carga útil completa com todos os experimentos. LEIA MAIS NOTÍCIAS
Se você precisa de uma base de dados de latitude e Longitude das cidades brasileiras, clique aqui.
|
Apolo11.com - Todos os direitos reservados - 2000 - 2024
"As composições de Bach são desprovidas de beleza, harmonia e claridade melódica" - Johann Adolf Scheibre - crítico musical em 1773 -