Segunda-feira, 14 set 2009 - 07h39
Lixo espacial soma mais de 19 mil objetos na órbita da Terra
No dia 11 de fevereiro de 2009 dois satélites colidiram em pleno espaço, criando uma grande nuvem de lixo espacial que colocou em risco diversos satélites em órbita mais baixa. Na tentativa de minimizar esses riscos, todos os objetos maiores que 10 centímetros são rastreados, mas a quantidade de lixo espacial é cada vez maior.
![]() Clique para ampliar O último "censo" sobre o lixo que se acumula no espaço mostrou que dos cerca de 19 mil objetos maiores que 10 centímetros que estão em órbita, a maior parte gira próximo à Terra, representando riscos significativos na colocação de novos satélites em órbita, que precisam ser posicionados a cada dia, com maior precisão. As imagens mostradas foram feitas pela Rede de Vigilância Espacial, USSSN, órgão do governo americano responsável pelo rastreio de objetos feitos pelo Homem e colocados na órbita terrestre. O gráfico acima representa todos os objetos que estão na órbita terrestre mais baixa, como vistos em julho de 2009. Abaixo, o gráfico retrata todos os itens em órbita, próximos ou longe da Terra, também vistos em julho de 2009.
![]() Clique para ampliar Entre o Cinturão de Clarke e a órbita baixa operam os satélites usados pelo GPS ou os de órbita altamente elíptica como a Molniya, usados pela Rússia, China ou países de latitude elevada para suprir as necessidades de comunicação ou previsão do tempo não cobertas pelos satélites geoestacionários. Apesar dos pontos negros que circundam a Terra obscurecerem a superfície no segundo gráfico, a situação não é tão terrível como pode parecer. Os pontos não estão em escala e o espaço entre eles não é tão reduzido.
Atualmente, a maior preocupação dos controladores está em monitorar os restos da colisão de fevereiro de 2009, quando um satélite de comunicação Iridium se chocou contra um satélite russo da série Cosmos. Os fragmentos se espalharam em diversas altitudes e devido ao arrasto atmosférico se encontram agora dentro da órbita dos satélites de sensoriamento remoto.
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