Terça-feira, 29 jun 2010 - 09h38
MT, SP e TO lideram os focos de queimadas no primeiro semestre
A entrada do outono e do inverno marca o período mais seco do ano, especialmente nos Estados do Centro-oeste, do Sudeste e em parte do Norte do Brasil. A partir de abril a chuva torna-se mais escassa e a vegetação mais ressecada. O baixo índice de umidade do ar característico do período só agrava a situação e os focos de queimadas se proliferam nesta época do ano.
![]() O último levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) apontou que todo o país registrou aproximadamente 40,9 mil focos de queimadas entre janeiro deste ano e a quarta semana do mês de junho.
![]() Só no fim de semana, entre os dias 26 e 27 de junho, satélites da NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional) dos Estados Unidos, contabilizaram 1.828 focos de queimadas no Brasil, sendo 552 focos em Mato Grosso, 218 em São Paulo e 271 no Tocantins. Em Goiás e no Maranhão, o número de queimadas chegou a quase 200.
Outro agravante são as festividades juninas e a soltura de balões que apresentam grande risco nesta época. A mata seca pode propagar o fogo em segundos.
O INPE levantou que em 50 dias de estiagem, com chuva pouco significativa no Rio, o número de queimadas nas matas do Estado triplicou em relação ao mesmo período do ano passado. O Instituto observa que a falta de chuva contribuiu para este quadro. Em 2009, quando o número de queimadas foi menor entre maio e junho, choveu três vezes mais que este ano. ![]() Outro dado que chama atenção é o número de focos de queimadas registrados no Brasil na comparação com outros países da América do Sul. Os satélites detectaram entre sábado e domingo (26 e 27 de junho) um número de queimadas bem superior no País, deixando para trás os focos registrados na Bolívia e no Paraguai.
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