Sexta-feira, 21 out 2005 - 06h58
Mortal, furacão Wilma já toca a península de Yucatán
As bandas externas do extremamente violento furacão Wilma já começam a tocar a península de Yucatán. Pesadas chuvas e ventos muito fortes já podem ser verificados em toda a região turística de Cozumel e Cancún.
Wilma é um violento furacão de categoria 4, com ventos próximos a 246 km/h. De acordo com especialistas em tempestades severas, ainda pode aumentar de intensidade nas próximas horas e atingir novamente a categoria 5 na escala Saffir-Simpson, com ventos superiores a 255 km/h. Avisos de furacão se extendem à diversas cidades mexicanas, desde San Felipe à Chetumal. Avisos de tempestade também estão em vigor em Cuba, desde Havana até Pinar del Río. O governo do México ordenou ontem a evacuação imediata de todos os turistas dos resorts da região. Em Cuba, o governo de Havana já evacuou aproximadamente 500 mil pessoas das costa oeste da ilha, às margens do canal de Yucatán. Nos EUA, o governador da Flórida, Jebb Bush, decretou estado de emergência.
![]() Segundo os últimos modelos matemáticos gerados por supercomputadores (acima), Wilma deve adentrar o Golfo do México e rumar em direção nordeste, onde deve atingir grande parte da península da Flórida e alcançar novamente o Atlântico norte, margendo todos os estados da costa sudeste dos EUA. Wilma se move em sentido noroeste próximo a 9 km/h e um ligeiro giro em sentido noroeste é esperado para as próximas 24 horas. Mantendo este curso, o olho de Wilma deve passar sobre a região nordeste de Cozumel antes do meio-dia local. No entanto, devido ao tamanho da tormenta, seus efeitos já podem ser sentidos. Os ventos máximos, sustentados durante 1 minuto, situam-se próximo a 240 km/h com rajadas de até 300 km/h. Wilma é um poderoso sistema categoria 4 e ainda pode aumentar de intensidade nas próximas horas. Seus intensos ventos podem ser sentidos com força de furacão a mais de 140 km de distância desde o seu centro. Ao norte da península, Wilma deve provocar ondas de até 4 metros, causadas pelo surto da tempestade, que é a elevação instável da água do mar, sugada para cima pela baixa pressão causada pela passagem de um furacão. Dados de um avião de reconhecimento da força-aérea americana indicam que a pressão no olho do furacão é de 930 hPa (hectopascais)
Veja abaixo como se forma um furacão
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