Quarta-feira, 3 nov 2010 - 09h35
Depois de sete meses de trabalho em pleno deserto da Mojave, na Califórnia, os engenheiros da Nasa deram como completado o trabalho de conserto e upgrade em uma das maiores antenas espaciais do mundo. Conhecida como Antena de Marte, a gigantesca estrutura será coresponsável pela comunicação com todas as sondas interplanetárias em atividade durante toda a próxima década.
Clique para ampliar O trabalho dos especialistas foi marcado a toque de caixa e era fundamental que a antena fosse colocada em operação antes do dia 4 de novembro, quando a sonda Epoxi-Deep Impact se encontrará com o cometa Hartley 2. A estrutura tem 70 metros de largura e faz parte da Rede do Espaço Profundo ou Deep Space Network. Se fosse uma antena simples o trabalho não duraria mais que alguns dias, mas a Antena de Marte pesa nada menos que 3.2 milhões de quilos e precisou ser erguida por 5 milímetros de sua base para que a manutenção fosse feita.
Uma vez suspensa, os engenheiros trocaram uma parte do suporte dos rolamentos hidrostáticos, mecanismo que faz com que a antena se movimente horizontalmente (ajuste de azimute), além de quatro rolamentos de elevação, que permitem ao conjunto ser apontado para cima e para baixo. Os primeiros testes após o reparo começaram a ser feitos em outubro e já no final do mês a gigantesca antena entrou em contato com a sonda Deep Impact, a 18 milhões de quilômetros da Terra, recebendo dados de telemetria que eram imediatamente repassados ao JPL, Laboratório de Propulsão a Jato, da Nasa, que coordena as operações da sonda.
Cada uma das três antenas tem sensibilidade suficiente para captar sinais a mais de 16 bilhões de quilômetros e sua localização em bacias semi-montanhosas permitem que praticamente não sofram interferências de sinais terrestres.
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