Terça-feira, 14 set 2010 - 09h32
Nasa confirma objetos de baixo impacto na atmosfera de Júpiter
Astrônomos amadores conseguiram captar, utilizando pela primeira vez telescópios com base na Terra, dois objetos relativamente pequenos queimando e iluminando a atmosfera do planeta Júpiter . São imagens de objetos de baixo impacto, confirmadas pela agência espacial americana (Nasa).
![]() Clique para ampliar As duas bolas de fogo, provavelmente de um cometa pequeno ou um asteroide, foram observadas diretamente do quintal dos astrônomos nos dias 3 de junho e 20 de agosto. Anthony Wesley estava visitando um amigo na Austrália e foi o primeiro astrônomo amador a realizar a observação. Wesley já havia descoberto no ano passado uma mancha escura em Júpiter que os cientistas não tinham detectado. A segunda observação foi feita pelo japonês Masayuki Tachikawa. De acordo com especialistas, o objeto captado no dia 3 de junho tinha entre 8 e 13 metros de diâmetro, comparável a um asteroide, como o 2010 RF12 que passou perto da Terra na última quarta-feira (8).
O astrônomo amador Anthony Wesley colocou uma câmera de vídeo digital para registrar imagens de seu telescópio em cerca de 60 quadros por segundo. Wesley estava assistindo o vídeo ao vivo na tela do computador quando viu um flash que iluminou gradualmente e em seguida desapareceu. Ouvir “Júpiter é como um aspirador de pó com grande gravidade. Está claro que objetos relativamente pequenos, restos da formação do sistema solar há 4,5 bilhões de anos ainda batem no planeta com frequência. Os cientistas querem descobrir qual é essa frequencia”, declarou o astrônomo Glenn Orton, do Laboratório de Propulsão a Jato, JPL, da Nasa. Orton, que recebeu imediatamente uma mensagem de Wesley sobre a observação do objeto no dia 3 de junho, ressalta a importância das observações feitas por astrônomos amadores ao redor do mundo. São informações que seriam impossíveis de conseguir apenas com os telescópios de grande porte. Cientistas calcularam que o impacto do dia 3 de junho em Júpiter liberou cerca de 300 a 1000 milhões de quilowatts-hora de energia. Apesar de colisões desse porte nunca terem sido detectadas em Júpiter, alguns modelos já previam este tipo de impacto.
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