Quinta-feira, 17 set 2009 - 09h52
Nasa divulga a mais detalhada imagem da galáxia de Andrômeda
Situada a 2.5 milhões de anos-luz da Terra, a Galáxia de Andrômeda é um dos mais belos objetos do céu noturno. Conhecida como M31, é a maior e mais próxima galáxia em espiral nas proximidades da Via Láctea, contra a qual deverá se chocar nos próximos bilhões de anos.
![]() Clique para ampliar Através de uma série de imagens captadas pelo telescópio espacial Swift, cientistas da agência espacial americana registraram nos mínimos detalhes esse gigantesco objeto e produziram a mais completa imagem jamais vista da galáxia de Andrômeda. A imagem de alta resolução resultante revelou com clareza mais de 20 mil fontes de emissão ultravioleta, geradas essencialmente por estrelas quentes e jovens e também por densos aglomerados estelares. Segundo o cientista Stefan Immler, que estuda as imagens do telescópio Swift junto ao Centro Espacial Goddard, da Nasa, além da riqueza de detalhes o que mais impressionou os pesquisadores foi a capacidade do Swift em mapear a galáxia em três comprimentos de onda diferentes dentro espectro ultravioleta, o que permitirá aos astrofísicos estudarem o processo de formação das estrelas de M31 de modo muito mais aprofundado do que o realizado até agora.
Andrômeda tem 220 mil anos-luz de diâmetro e para conseguir a imagem foram necessárias 330 observações, que resultaram em 24 horas de aquisição de dados. O resultado gerou uma gigantesca imagem de 85 gigabytes que precisou de dez semanas para ser processada. "Estou muito orgulhosa por essa nova visão da M31", disse a estudante Erin Grand, da Universidade de Maryland, que auxiliou Immler no trabalho.
Além do bojo central brilham as estrelas azuis, quentes e jovens, pois da mesma forma que na Via Láctea o disco e os braços em espiral de Andrômeda também contêm a maior parte do gás e partículas necessárias para formar as novas estrelas. São abundantes os aglomerados de novas estrelas que se formam nessa região com mais de 150 mil anos-luz de diâmetro. Não existe um consenso entre os pesquisadores sobre o que provoca a excepcional formação de estrelas dentro desse verdadeiro "anel de fogo", mas estudos anteriores mostram que as forças de maré geradas por pequenas galáxias-satélites ao redor de M31 ajudam a impulsionar as interações no interior das nuvens de gás e que resultam em novas estrelas.
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