Terça-feira, 22 jun 2010 - 14h35
Uma das maiores tragédias ambientais dos Estados Unidos e do mundo completou dois meses no último domingo, dia 20, sem desfecho até o momento. O Governo dos Estados Unidos calcula que a já foram derramados 160 milhões de litros de petróleo no mar, depois que a plataforma petrolífera da British Petroleum (BP) explodiu e afundou no Golfo do México no mês de abril.
Clique para ampliar A imagem de satélite divulgada recentemente pela agência espacial americana, Nasa, mostra o caminho do óleo em curvas de tons cinza e marrom. Pela cena é possível ver que a mancha ainda está muito próximo da costa da Flórida, Alabama e até do Mississipi. É possível observar na parte inferior da imagem a localização do vazamento. A fumaça preta que sai da região representa o óleo e o gás, que continua sendo capturado e depois queimado como parte dos esforços para tentar conter a enorme mancha que se espalhou pelo mar.
Esta e outras imagens de alta resolução foram capturadas pelo Espectro-Radiômetro de Resolução Moderada, MODIS, a bordo do satélite de sensoriamento remoto Terra. O satélite captura imagens no Golfo do México duas vezes por dia. Nesta segunda-feira, 21, a British Petroleum divulgou que seus gastos estão em US$ 2 bilhões em diversas ações para tentar conter o vazamento e dar uma resolução para o caso. A BP afirma que já pagou US$ 105 milhões para 32 mil afetados pela tragédia e anunciou a criação de um fundo com mais 20 bilhões de dólares para indenizar as vítimas norte-americanas.
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