Quarta-feira, 14 jan 2009 - 10h10
A Nasa e a Fundação Nacional para a Ciência, NSF, dos EUA, lançou com sucesso um novo protótipo de balão estratosférico de alta-pressão, que pode inaugurar uma nova era para a pesquisa científica em grandes altitudes. Segundo os projetistas, o novo tipo de balão poderá manter os instrumentos por mais de 100 dias próximo ao espaço.
O moderno balão de alta-pressão, inflado com 200 mil metros cúbicos de hélio, é a maior célula única e totalmente selada já construída. A meta final dos engenheiros da Nasa é a construção de um artefato que poderá ser inflado com 600 mil metros cúbicos de gás, capaz de elevar uma carga de instrumentos de 1 tonelada a uma altitude de 34 quilômetros, quatro vezes mais alta que o pico do monte Everest, o maior da Terra. "Este vôo é um passo muito importante na direção da construção e aprimoramento de novas capacidades dos balões científicos", disse W. Vernon Jones, cientista sênior para pesquisas suborbitais da Nasa e ligado ao projeto.
Segundo David Pierce, chefe do programa de balões da Nasa, se tudo correr como o previsto o balão permanecerá pelo menos 100 dias em operação.
O segundo experimento foi o Cream IV, lançado em 19 de dezembro de 2008 e recuperado em 6 de janeiro de 2009. O experimento Cream (Cosmic Ray Energetics and Mass) foi usado para medir diretamente as partículas de raios cósmicos de alta energia que atingem a Terra vindas de explosões de supernovas na Via Láctea.
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