Quarta-feira, 30 nov 2022 - 11h39
Por Rogério Leite
A nave não tripulada Orion, da missão Artemis 1, atingiu sua maior distância desde que foi lançada, chegando a mais de 400 mil quilômetros da Terra, ultrapassando assim a distância obtida pelo módulo de comando Odyssey, durante a missão Apollo 13, em 1970. A nave também registrou uma emblemática foto da Terra e da Lua enquadradas simultaneamente.
Terra, registrada por uma das câmeras a bordo da espaçonave Orion, quando se encontrava a mais de 400 mil km da Terra. A Orion já está na metade da missão de 25,5 dias e de acordo com a Nasa, está em perfeitas condições continuar a jornada na atual orbita retrógrada ao redor da Lua, que deve durar seis dias. Terra e Lua registradas no mesmo campo de visão por uma das câmeras a bordo da espaçonave Orion, durante orbita retrógrada em volta da Lua, a mais de 400 mil km da Terra.
Com base no desempenho da Orion, os administradores da missão estão examinando a possibilidade de efetuar mais sete testes para caracterizar melhor o ambiente térmico e o sistema de propulsão da espaçonave, com o objetivo de reduzir o risco antes de voar em futuras missões com a tripulação.
Os controladores de voo também realizaram 9 de 19 queimas translacionais previstas e testaram os três tipos de motores a bordo da Orion: o motor principal, os propulsores auxiliares e os propulsores do sistema de controle de reação. Segundo a NASA, aproximadamente 2500 quilos de propelentes foram usadas, o que é cerca de 75 quilos a menos do que os valores esperados antes do lançamento. Mais de 1 tonelada de margem ainda permanecem disponíveis além do que as equipes planejam usar para a missão, um aumento de mais de 60 quilos em relação aos valores esperados antes do lançamento.
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