Quinta-feira, 22 jan 2009 - 08h18
Se você gosta de observar os planetas e estrelas durante as madrugadas mas não anda muito informado sobre onde se localizam os objetos, pode estar achando estranho a ausência do gigantesco e brilhante Júpiter. Afinal, observar e estudar o gigante gasoso é tarefa quase obrigatória para quem tem um telescópio ou luneta.
Realmente, Júpiter desapareceu das noites e por mais que você tente localizá-lo, não vai encontrar. Atualmente o planeta está ao nosso alcance somente durante o dia, mas está tão perto do Sol que qualquer tentativa de observação poderá causar sérios danos aos olhos. Por isso, nem tente. Existe um jeito muito mais fácil e seguro de ver o planeta. Estamos falando do telescópio espacial Soho, que durante 24 horas por dia monitora o Sol e envia as imagens à Terra. Como atualmente o planeta está praticamente "colado visualmente" ao Sol, o telescópio Soho se torna o instrumento mais adequado para observar o movimento de Júpiter, que durante os próximos dias passará por trás da estrela.
Diariamente, através de processos automáticos o Apolo11 recebe as imagens captadas pelo Soho e as disponibiliza em formato animado, tornando mais interessante as observações do astro-rei, planetas e estrelas que passam à sua frente.
A cena mostra o planeta Júpiter ao lado do Sol, que aparece encoberto pelo anteparo do coronógrafo. Apesar de visualmente próximos, as distâncias envolvidas não deixam dúvidas: o Sol está a 149 milhões de quilômetros de distância enquanto Júpiter se localiza a 910 milhões de quilômetros, seis vezes mais distante. O movimento de translação de Júpiter ao redor do Sol o posicionará totalmente atrás da estrela nos próximos dias, onde permanecerá por pouco tempo. Em seguida ressurgirá do lado oposto dando continuidade ao movimento.
Flare ou rajada solar é uma explosão que acontece quando uma gigantesca quantidade de energia armazenada em campos magnéticos, geralmente acima das manchas solares, é repentinamente liberada. Os "flares" produzem uma enorme emissão de radiação que se espalha por todo o espectro eletromagnético, e se propaga desde a região das ondas de rádio até a região dos raios X e raios gama. Como consequência desses flares temos as chamadas Ejeções de Massa Coronal, enormes bolhas de gases ionizados com até 10 bilhões de toneladas, que são lançadas no espaço a velocidades que superam a marca de um milhão de quilômetros por hora.
Para ver as imagens de Júpiter através das lentes do Soho, clique aqui LEIA MAIS NOTÍCIAS
Se você precisa de uma base de dados de latitude e Longitude das cidades brasileiras, clique aqui.
|
Apolo11.com - Todos os direitos reservados - 2000 - 2024
"Todo indivíduo que aspira ao poder já vendeu a alma ao diabo" - Goethe -