Segunda-feira, 25 jul 2016 - 10h40
Olhe para cima e aprenda a observar os satélites no céu noturno
Todas as pessoas que gostam de observar o céu noturno por várias vezes já presenciaram pequenos objetos luminosos cruzando o firmamento. Alguns desses objetos brilham tanto que causam espanto à primeira vez que são vistos e não conhecer exatamente sua natureza pode trazer muitas dúvidas e incertezas. Daí a serem chamados de OVINIs é um passo, o que aumenta mais ainda a confusão e desconfiança.
![]() Estação Espacial Internacional (ISS) fotografada sob o céu de Curitiba em 08 de agosto de 2015. A cena foi registrada pelo internauta Nilton Alves Junior, que utilizou uma câmera T5i, com 30 segundos de exposição e abertura F5. O que poucas pessoas sabem é que esses pequenos objetos que cruzam o céu noturno em velocidade constante são os satélites artificiais, que ao serem iluminados pelo Sol brilham tanto quanto as estrelas. No entanto, essa iluminação do satélite contra o fundo escuro não ocorre durante a noite toda, mas somente por alguns instantes após o pôr-do-sol ou nos momentos que antecedem seu nascimento. Durante esses momentos, apesar do céu estar bastante escuro os raios solares refletem obliquamente no satélite a muitos quilômetros de altitude, que assim podem ser visto com facilidade.
Observar os satélites cruzando o céu é uma das mais interessantes atividades científicas e pode ser feita com bastante disciplina, uma vez que se pode prever com muita antecipação quando os objetos poderão ser vistos. Isso envolve uma série de preparativos, mas bastante simples de serem executados.
1 - Céu escuro: deve ser noite no local da observação (antes do nascer do sol ou após o pôr-do-sol) Quando estas quatro condições forem satisfeitas dizemos que o satélite estará potencialmente visível. Isso significa que tecnicamente poderá ser visto, mas outros fatores poderão influenciar em sua observação, entre eles a altitude e o tamanho do satélite, seu material de revestimento e as condições atmosféricas no local da observação. ![]() Como regra geral, quanto mais próximo de nós o satélite passar, melhor será sua observação. Essa maior aproximação está diretamente relacionada à altura do satélite acima da linha do horizonte. O ângulo formado entre o satélite e esta linha é chamado de ângulo de elevação e quanto maior for este ângulo mais próximo de nós o satélite estará. O ápice dessa aproximação ocorre quando o satélite está exatamente sobre o zênite, ou seja, 90 graus acima do horizonte, mas nem todas as passagens atingem essa posição.
Em seguida, informe ao aplicativo a sua localização geográfica. Assim, os dados serão calculados levando-se em conta a sua posição. Para finalizar escolha um satélite de grande visibilidade. Sugerimos a Estação Espacial Internacional, ISS, ou o telescópio espacial Hubble. Ambos são bastante grandes e facilmente visíveis no céu.
Gostou da brincadeira? Então, mãos à obra!
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