Segunda-feira, 26 mai 2008 - 09h08
Phoenix pousa com sucesso e envia as primeiras imagens do Planeta Vermelho
Após nove meses de viagem e depois de uma intrincada operação controlada por computadores, finalmente a sonda norte-americana Phoenix Mars Lander tocou o solo marciano.
![]() O pouso ocorreu com grande precisão às 20h53 pelo horário de Brasília, na hora exata calculada pelos engenheiros. O local do pouso foi a menos de 5 quilômetros do ponto previsto, em uma região do ártico marciano conhecida por Vastitas Borealis, sobre as coordenadas 68.0 N e 234 W.
Um dos momentos de apreensão ocorreu quando a nave entrou no período de rádio-blackout, quando perdeu momentaneamente o contato com o satélite MRO, que orbita o planeta e é o responsável pelas comunicações da Phoenix com a Terra. A perda de sinal era esperada e ocorre durante a formação do plasma de 1500 graus Celsius ao redor do corpo da nave, criado pelo atrito com as partículas presentes na alta atmosfera do planeta. Após dois minutos as comunicações foram re-estabelecidas, para alívio dos engenheiros. No momento do pouso, Terra e Marte estavam separados por uma distância de 275 milhões de quilômetros. Assim, os sinais de rádio que confirmavam as etapas tinham um delay (atraso) de 15 minutos e 20 segundos até chegar à Terra, fazendo com que os eventos fossem confirmados somente após essa espera. Foram necessários mais 90 minutos até que as primeiras imagens do local do pouso fossem transmitidas pela câmera externa da Phoenix. A primeira cena também era muito aguardada pelos cientistas e deveria mostrar os pés da sonda cravados corretamente sobre o solo gelado. E mais uma vez a Phoenix não decepcionou. Logo em seguida outra imagem chegava ao JPL, desta vez apresentando os painéis solares abertos. A terceira cena era uma imagem panorâmica, que mostrava uma vasta região plana do Planeta Vermelho, provando que o local escolhido para o pouso não poderia ser melhor. Em seguida vemos uma imagem panorâmica mostrando a vasta planície do norte marciano. Os cientistas acreditam que as rachaduras poligonais sejam o resultado de diversos períodos de derretimento e congelamento por qual Marte possa ter passado. Na seqüência a primeira imagem enviada pela Phoenix: uma das pernas do robô firmemente assentada sobre o solo do planeta. Por último vemos um dos momentos de confraternização entre os engenheiros do JPL. Crédito: NASA/JPL LEIA MAIS NOTÍCIAS
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