Quinta-feira, 21 mai 2009 - 09h24
Projeto Seti completa 10 anos sem sinais de vida extraterrestre
Considerado o maior e mais longo projeto de computação voluntária, o projeto SETI@home celebra 10 anos de existência, com mais de 140 mil participantes e 235 mil computadores ativos sendo empregados na busca de sinais inteligentes vindos do espaço. Mas apesar de todo o poder computacional envolvido, nenhum sinal de vida alienígena ainda foi detectado.
![]() O Projeto foi lançado em 17 de maio de 1999 com o objetivo de usar o tempo ocioso dos computadores domésticos na tentativa de vasculhar os dados captados pelo radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico, em busca de qualquer padrão não natural que pudesse indicar uma fonte inteligente fora da Terra. Três meses após ser lançado, o SETI (Busca por Inteligência Extraterrestre) já contava com 1 milhão de colaboradores em 223 países, todos executando o software protetor de tela em computadores domésticos, escolas, empresas, universidades e departamentos de governo. Até a década passada pelo menos 5 milhões de pessoas rodaram o software e hoje, mesmo com outros projetos concorrentes, o SETI@home ainda é o maior cluster de computadores dedicados em funcionamento.
![]() Durante os 10 anos de funcionamento, o SETI@home vem aprimorando a análise dos sinais captados pelo radiotelescópio de Arecibo. Atualmente, mais frequências são cobertas e mais pontos do céu são escaneados simultaneamente e desde março adquiriu capacidade para pesquisar os pulsos esporádicos captados pela antena.
Após diversos estudos os pesquisadores desenvolveram um método de conectar os computadores através da Internet e transformaram cada equipamento individual em uma célula de um único supercomputador, capaz de decodificar os dados captados pelo radiotelescópio.
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