Sexta-feira, 14 nov 2008 - 10h34
A agência espacial americana encomendou um estudo ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, para determinar qual energia, solar ou nuclear, é mais adequada para abastecer de forma permanente as missões ao planeta vermelho. O estudo foi publicado pela revista britânica New Scientist.
A necessidade de uma resposta ficou maior, depois do término da missão da Phoenix e da impossibilidade de estabelecer comunicação com a sonda. O inverno rigoroso no planeta Marte paralisou como o previsto, a operação da Phoenix. A sonda funcionava com energia gerada por painéis solares. Outras sondas, como a Cassini, a Galileu e a New Horizons, chegaram a levar geradores de energia nuclear, como uma segunda opção. No entanto, o risco é alto, pois qualquer acidente poderia causar uma chuva de resíduos radioativos sobre a Terra ou em Marte. Até o momento, os cientistas pensavam que os raios do sol em Marte seriam fracos demais para ser transformados em quantidade suficiente de energia, ou seja, cerca de 100 quilowatts. O interessante, é que pesquisadores concluíram que se a nave ficar em uma localização de latitude adequada, o sol poderá fornecer toda a energia necessária à uma estação, inclusive durante tempestades de areia. Na prática o trabalha seria árduo. Uma missão deveria levar vários rolos de painéis solares de forma a cobrir uma superfície de 10 mil m². Depois, dois membros da tripulação teriam que dedicar algumas horas para o posicionamento e início de trabalho dos painéis. Para isso robôs também poderiam ser utilizados. Foto: Planeta Marte fotografado pela sonda Viking-1, em 1976. Crédito: Nasa. LEIA MAIS NOTÍCIAS
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