Sexta-feira, 3 fev 2017 - 10h30
Por Rogério Leite
Uma enorme cicatriz com mais de 3 km de comprimento se abriu recentemente em pleno deserto do Arizona e de acordo com pesquisadores isto é apenas o começo de um processo que pode ampliar ainda mais a rachadura.
Além da erosão provocada pelas chuvas entre 2014 e 2016, os pesquisadores acreditam que a retirada extensiva de água para fins agrícolas pode ser a resposável pela ampliação da fenda. A grande rachadura foi vista pela primeira vez em 2014 pelo geólogo Joseph Cook, do Arizona Geological Survey, através de imagens de satélites disponíveis no Google Earth. Recentemente, Cook e sua equipe foram ao local para conhecer de perto a feição e descobriram que uma seção inteiramente nova se abriu no ano passado. "Estou certo de que o comprimento desta fissura vai aumentar ainda mais ao longo do tempo. Estamos apenas vendo a superfície do que já desabou. A fissura subjacente é mais longa", explicou o pesquisador.
"Além da erosão provocada pelas chuvas entre 2014 e 2016, a retirada extensiva de água para fins agrícolas pode ser a responsável pela ampliação da fenda. Depois de os agricultores e outras indústrias extraírem a água de baixo da superfície, diversos espaços vazios são formados e ficam à mercê da das chuvas pesadas, que acabam por desmorona-los", explica o cientista. Para descobrir se é a natureza ou a ação do Homem a responsável pela formação da fissura, a equipe de pesquisadores precisará na feição e datar os sedimentos para descobrir quando eles foram expostos pela primeira vez. Isso permitirá aos cientistas encontrarem mais evidências para ligar ou não as chuvas de 2014 e 2016 ao momento da exposição e só então concluir o que realmente está acontecendo ali. LEIA MAIS NOTÍCIAS
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