Quarta-feira, 21 set 2005 - 19h17
Em seu último boletim, divulgado às 18h00, o Centro nacional de Furacões (NHC) dos EUA informou que os ventos sustentados produzidos por Rita alcançaram a marca de 272 km/h. De acordo com o instituto, Rita tem potencial suficiente para causar danos catastróficos.
Em Houston, a quarta cidade mais populosa dos Estados Unidos, as auto-estradas e as rodovias interestaduais estão completamente congestionadas devido à enorme quantidade de pessoas que querem deixar a cidade. O prefeito da cidade Bill White conclamou aos residentes próximos às áreas de risco que façam planos imediatos para deixar a cidade. White também pediu aos residentes que ajudem a remover as pessoas que não podem se locamover sozinhas. Em Galveston, também no Texas, a prefeita Lyda Ann Thomas declarou estado de emergência na cidade eordenou a evacuação imediata de hospitais e casas de saúde. Galveston está na rota de impacto de Rita e em 1900 foi atingida pelo maior furacão da história americana.
Diversas companhias americanas de petróleo que operam no golfo do México já suspenderam a produção do óleo bruto e ordenaram a evacuação das plataformas. Os temores com a chegada de Rita à região também elevaram o preço do barril de petróleo no mercado asiático.
Modelos numéricos de previsão (gráfico acima), gerados por supercomputadores do NHC, mostram que Rita deve atingir o continente entre o extremo noroeste do México e o sul da Louisiana. As maiores chances de impacto indicam a região central da costa do Texas, mais precisamente a cidade de Galveston. No sul do Texas, autoridades responsáveis pelo gerenciamento da usina nuclear Texas Project estão de prontidão para o desligamento dos dois reatores. A usina é responsável pelo abastecimento de energia para mais de 1 milhão de pessoas e é capaz de suportar o impacto direto de um Boeing 767. Rita move-se em sentido oeste a 21 km/h e deve manter esse movimento pelas próximas 24 horas. Os ventos sustentados durante 1 minuto atingem a marca de 270 km/h. Seus ventos de rajada chegam a 325 km/h e podem ser sentidos com essa intensidade até 120 km de seu centro. De acordo com o NHC, Rita é um furacão extremamente violento de categoria 5 e tem potencial suficiente para causar danos catastróficos. A pressão barométrica decaiu rapidamente durante o dia. Seu menor valor foi medido por um avião da força aérea. Neste vôo, dentro do olho do furacão, a pressão era de apenas 914 hPa (hectoPascal)
Veja abaixo como se forma um furacão
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