Segunda-feira, 18 jun 2012 - 07h00
Descoberto em 2011 pelo Centro Catalina de Pesquisa do Céu, o asteroide 2011 AG5 logo tomou conta do noticiário após ser apontado como potencial candidato a um impacto com a Terra em 2040. Agora, novos cálculos mostram que as chances de impacto diminuíram, mas os pesquisadores são cautelosos em descartar totalmente essa possibilidade.
Reunidos em um workshop promovido pela Nasa no mês de maio, diversos pesquisadores e astrônomos apresentaram suas últimas conclusões sobre asteroides potencialmente perigosos e como não poderia deixar de ser um dos objetos mais discutidos foi 2011 AG5. Quando foi descoberto em 2011, as chances de impacto do corpo celeste com o a Terra era de 1 em 625, mas eram necessárias mais observações para que a rota do objeto fosse estabelecida com precisão.
Agora, durante o workshop, cientistas se mostraram mais céticos quanto às probabilidades de impacto e chegaram a afirmar que havia mais de 99% de chances de que isso não aconteceria. No entanto, nenhum dos participantes chegou a descartar totalmente essa hipótese. "Embora haja um consenso quase geral de uma chance muito pequena de impacto, ainda vamos estar atentos e prontos para tomar medidas adicionais se as novas observações indicarem que isso não está descartado", disse o cientista Lindley Johnson, chefe do programa NEO de observação de objetos próximos à Terra, da Nasa.
Se 2011 AG5 passa dentro da área de 365 km do buraco de fechadura, a perturbação gravitacional da Terra poderá ser suficiente para fazê-lo retornar em 2040 já em rota de colisão. Se não passar pelo buraco, o choque não acontecerá.
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