Sexta-feira, 19 nov 2010 - 10h58
Sempre que falamos em tempestades de areia, a primeira imagem que vem à cabeça é a dos desertos da África ou Oriente Médio. Isso é quase sempre certo, mas essas tormentas também ocorrem nas latitudes mais elevadas e não é incomum serem vistas próximas ao Círculo Polar Ártico.
Clique para ampliar Nessa foto, registrada em 17 de novembro de 2010 vemos um desses momentos. Ela foi registrada pelo instrumento MODIS a bordo do satélite de sensoriamento remoto Terra, da Nasa, e mostra delgadas plumas de poeira bege sendo sopradas da costa do Alasca na direção do Pacífico Norte. Na direção sul, uma barreira de nuvens parece copiar o padrão e a direção da pluma de poeira. Em alguns pontos até a sombra das nuvens é projetada acima da pluma, que parece atuar como uma grande tela de um quadro. Ao que tudo indica, tanto as nuvens como a esteira de poeira foram moldadas pelo mesmo sistema de ventos que atuava na região.
O glaciar de Malaspina, visto em destaque na imagem, é apenas uma entre tantas outras formações de gelo que bordeiam o golfo do Alasca. O constante atrito entre os glaciares e as rochas pulveriza o material rochoso, que é transformado em uma espécie de "farinha glacial". Esse material é levado pela água derretida, formando grandes planícies de lama. Quando secam, as partículas rochosas são levadas pelo vento e produzem a tênue pluma de poeira, como registrado na cena.
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