Quinta-feira, 27 jul 2017 - 08h16
Por Rogério Leite
Sem chuvas significativas há 41 dias, sem circulação de ventos e com a qualidade do ar agravada devido à suspensão da inspeção veicular, uma espessa camada de poluição está se formando no horizonte paulistano todas as manhãs.
A foto, feita na manhã de 27 de julho de 2017, mostra a espessa camada de poluição que domina a cidade de São Paulo durante as manhãs de julho. Toda a cidade está mergulhada no interior da manta de poluentes e o cenário só não é pior pela presença majestosa do planeta Vênus. Essa névoa, composta por inúmeros poluentes que compõe o ar das grandes cidades é facilmente observada em fotografias de longa distância e por moradores de edifícios mais altos.
Devido à fraca circulação dos ventos e baixa umidade observada recentemente e fortemente agravada pela falta da inspeção veicular obrigatória, suspensa em janeiro de 2014, o material poluente não se dissipa e cria uma espécie de névoa seca facilmente observável à longa distância. Esse material químico reage na presença dos raios ultravioleta do Sol produzindo o ozônio, um dos poluentes que mais contribuem para os baixos índices de qualidade do ar nos grandes centros urbanos, produzida em sua maior parte pela maior circulação de automóveis poluentes. Estudos realizados em 2006 evidenciaram que a utilização do álcool na matriz energética do país também influenciou a relação dos compostos orgânicos injetados na atmosfera, colaborando um pouco mais com o problema.
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