Terça-feira, 7 dez 2010 - 08h54
A temporada de furacões do Atlântico Norte 2010 terminou oficialmente no dia 30 de novembro e foi considerada pelo Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC), a terceira mais ativa da história, empatando com as temporadas de 1995 e 1887.
Clique para ampliar Entre junho e novembro deste ano, dezenove tempestades tropicais se formaram ao longo da bacia do Atlântico. Doze dessas tempestades ganharam força e viraram furacão, sendo que cinco deles atingiram ou superaram a categoria 3 na escala Saffir-Simpson, com ventos acima dos 200 km/h. Foi a época mais ativa desde o recorde em 2005, confirmando as previsões da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) para este ano. O Centro de Previsão Climática da NOAA havia estimado a possível formação de 14 a 23 tempestades tropicais sobre as águas quentes que banham os Estados Unidos, o Caribe, a América Central e o Golfo do México. Entre 8 e 14 teriam potencial para virar furacão.
A temporada de 2009 foi considerada tranquila, muito em razão da presença do fenômeno climático El Niño que teve impacto significante, de acordo com os especialistas. Este ano, a La Ninã está influenciando no regime de chuvas e de temperatura e teve seu ponto mais alto entre os meses de agosto e outubro. Clique para ampliar Um gráfico divulgado pela agência espacial americana (NASA), mostra os volumes de chuva que ocorreram durante a temporada e a intensidade de cada tempestade ou furacão. Os dados são baseados no satélite TRMM (em inglês, Tropical Rainfall Measuring Mission). Embora, a maioria das grandes tempestades curvou-se para o mar ao chegar perto dos Estados Unidos, muitas e já como furacões, causaram graves danos ao Haiti, ao leste do México e a América Central. Áreas de chuvas significativas também aparecem na costa oeste da África sobre as águas abertas do Oceano Atlântico. As áreas de chuvas intensas com preciptações de 600 mm estão sobre o mar do Caribe a América Central. O furacão Earl se destaca entre as linhas e provocou chuva pesada e ventos fortes ao longo da costa nordeste dos Estados Unidos chegando atingir a categoria 4 na escala Saffir-Simpson. Muito temiam o que iria ocorrer no Golfo do México, onde aconteciam as operações de limpeza do óleo que vazou durante o acidente com a plataforma de petróleo da empresa BP em abril deste ano. Porém, apenas uma tempestade prejudicou os trabalhos. O furacão Alex causou um atraso de cinco dias na remoção do óleo.
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