Segunda-feira, 16 jan 2017 - 10h29
Por Rogério Leite
Quando um satélite é colocado a 42 mil km de altitude acima do equador, seu período orbital se iguala ao tempo de rotação da Terra e isso faz com que pareça estar parado no céu. Mas quando visto contra o fundo estrelado seu movimento é facilmente perceptível.
Satélites cruzando a nebulosa de Orion Esse tipo de satélite é conhecido como geossíncrono e por orbitar sobre o mesmo ponto da Terra permite inúmeros tipos de aplicações, entre eles a captura de imagens meteorológicas ou repetidores de comunicação, tanto para uso comercial como militar. Sua concepção e emprego foram previstos pelo futurista Arthur C. Clarke em 1940, muito antes da Era Espacial.
Por se localizarem em grandes altitudes, recebem a luz do Sol mesmo durante o período noturno e isso permite que sejam observados durante a noite através de pequenas lunetas ou telescópios. Assista ao Vídeo Este vídeo, feito pelo astrofotógrafo James DeYoung, mostra diversos satélites desse tipo, que cruzam o caminho da bela nebulosa de Orion M42. Neste vídeo, embora os satélites pareçam se movimentar, na realidade estão fixos em relação ao observador. Quem se move é o telescópio, que está acompanhando o movimento das estrelas e da nebulosa. LEIA MAIS NOTÍCIAS
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"As composições de Bach são desprovidas de beleza, harmonia e claridade melódica" - Johann Adolf Scheibre - crítico musical em 1773 -