Quinta-feira, 24 ago 2023 - 09h35
Por Rogério Leite
Vídeo: nave russa espatifa e módulo indiano é o primeiro a pousar no polo sul da Lua
A corrida espacial ganhou novas emoções nos últimos dias. A nave russa Lunar-25 estava prestes a fazer história e ser a primeira a pousar no polo sul da Lua, mas um acidente orbital na ultima hora entregou de bandeja esse feito histórico à espaçonave indiana Chandrayaan-3, que pousou com suavidade na superfície do satélite.
![]() Imagem registrada pelo módulo de pouso Vikram, instantes após pousar no polo sul da Lua, em 23 de agosto de 2023. A Chandrayaan-3 pousou exatamente no local calculado, às 09h34 BRT (hora de Brasília) de quarta-feira, dia 23 de agosto de 2023. Com este feito, a Índia se tornou o primeiro país do mundo a descer um rover na região do polo sul da Lua e a quarta nação a conseguir pousar com sucesso uma nave espacial na superfície do satélite. Havia grande expectativa em relação ao sucesso da missão. A Índia já havia tentado descer uma nave no polo sul da Lua, mas uma falha operacional impediu que a missão antecessora Chandrayaan-2 o fizesse com sucesso. Além disso, havia a possibilidade de que a nave russa Lunar-25, lançada dias antes, descesse antes que a Chandrayaan-3, o que tiraria o brilho da conquista indiana.
As preocupações dos engenheiros indianos diminuíram substancialmente no domingo, dia 20, quando uma manobra durante a última fase desestabilizou a nave russa Lunar-25 ainda em orbita e abruptamente a arremessou contra a superfície da Lua, destruindo o artefato. Com os russos fora da corrida, o pouso da Chandrayaan-3 era só uma questão de horas e pode ser acompanhado em tempo real, com imagens alternadas entre a sala de controle da missão na ISRO (Agência espacial Indiana), Dados gráficos de telemetria e cenas enviadas em tempo real pela nave indiana. Após o pouso, a nave indiana também enviou as primeiras imagens feitas por um veículo terrestre a partir do polo sul da Lua. A missão Chandrayaan-3 é composta pelo módulo de pouso Vikram, de 1700 quilos e do pequeno jipe-robô Pragyan, de 26 quilos. De acordo com a ISRO, a dupla de exploradores deverá vasculhar a superfície lunar por cerca de 14 dias terrestres, o equivalente há 1 dia lunar, com o objetivo de coletar dados locais e possibilidades de prospecção de crateras em busca de reservatórios de água gelada. LEIA MAIS NOTÍCIAS
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