Ao iniciar uma obra em um terreno desconhecido, todo o cuidado é pouco. Substâncias contaminantes presentes no solo podem trazer sérios riscos, como a intoxicação de pessoas por componentes cancerígenos ou até explosões provocadas por gases infiltrados no local. O drama enfrentado pelos cinco mil moradores do Residencial Barão de Mauá, construído em uma área da cidade de Mauá (SP) contaminada por gases cancerígenos e explosivos, é uma pequena amostra de como é importante saber exatamente o que existe abaixo de nossos pés. O problema veio a tona em 2000 com uma explosão ocorrida no local que matou uma pessoa e feriu outra. A Divisão de Engenharia Civil do IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas, ligado à Secretaria da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo do Estado de São Paulo, realiza diversas análises de contaminação em solos, tanto para empresas privadas quanto para empreendimentos públicos. O Instituto recolhe amostragens de solo, água e gás presentes em terrenos e analisa em laboratório a possível presença de componentes que possam trazer danos posteriores às edificações e pessoas que ali se instalarem. O pesquisador do Agrupamento de Mecânica dos Solos e Fundações, Scandar Ignatius, irá debater no bate-papo desta terça (29), das 11 horas às 11h50, na página do IPT na internet (www.ipt.br/tecnologia/chat) os procedimentos técnicos e os trabalhos de campo realizados pelo IPT nessa área.
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"Cada vez que eu indico alguém para um cargo, crio 10 inimigos e um ingrato" - Molière
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