O evento incluirá no debate o enfoque na questão do mercado de carbono e suas implicações nas ações de reflorestamento, além dos resultados da Nona Conferência das Partes (COP) da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climáticas, realizada em Milão (Itália) no início deste mês.

O autor do requerimento argumenta que é necessário fazer um debate em conjunto com diversas áreas da Câmara para ampliar a discussão e internalizar a questão global na agenda do Parlamento. “O evento muito contribuirá para fortalecer a posição brasileira sobre o assunto nas esferas interna e internacional", disse Vasconcellos.

Emissão de Gases

O mercado de carbono, estabelecido no Protocolo de Kyoto, prevê a criação de um valor transacionável para a redução de emissões de gases, semelhante a mecanismos já existentes na Europa e nos Estados Unidos para alguns gases poluidores.

Pelo princípio, cada tonelada de gás carbônico que deixar de ser emitida ou que for retirada da atmosfera por um país poderá ser negociada no mercado mundial. As empresas que não conseguirem reduzir suas emissões poderão comprar certificados de redução de emissões de países em desenvolvimento e utilizá-los para cumprir sua obrigação com o governo.

O Protocolo de Kyoto determina que, quando o mercado de carbono se tornar uma realidade, haverá um órgão voltado à certificação devidamente credenciado pela ONU.

Agência Câmara